Expectativa é de recuperação e abertura de mercados em 2017.
As exportações do Tocantins despencaram quase 30% entre 2015 e 2016. Os dados são do Ministério da Indústria e Comércio Exterior. O resultado foi puxado pela queda na produção dos dois principais produtos de exportação do estado, a soja, que caiu 34% e a carne bovina congelada, que caiu 22%. O milho também teve uma redução significativa, de mais de 70%, no mesmo período.
No ano, a China continuou sendo o principal destino dos produtos tocantinenses, seguida pela Holanda e a Espanha. No total geral, o estado exportou pouco mais de US$ 630 milhões. Em 2015 as exportações tinham ultrapassado US$ 900 milhões. Apesar da queda, o saldo da balança comercial ficou positivo em mais de US$ 500 milhões. Esse número é a diferença entre o que o estado vende o e que ele compra no mercado internacional.
No ano, a China continuou sendo o principal destino dos produtos tocantinenses, seguida pela Holanda e a Espanha. No total geral, o estado exportou pouco mais de US$ 630 milhões. Em 2015 as exportações tinham ultrapassado US$ 900 milhões. Apesar da queda, o saldo da balança comercial ficou positivo em mais de US$ 500 milhões. Esse número é a diferença entre o que o estado vende o e que ele compra no mercado internacional.
Expectativa de melhora
A diretora de políticas para a pecuária da Secretaria de Agricultura do Tocantins, Erika Jardim, explicou que a queda nos principais produtos se deveu a condições climáticas, a desvalorização do real e a inflação.
A diretora de políticas para a pecuária da Secretaria de Agricultura do Tocantins, Erika Jardim, explicou que a queda nos principais produtos se deveu a condições climáticas, a desvalorização do real e a inflação.
Ela destacou, no entanto, que alguns produtos tiveram crescimento no mesmo período. O couro bovino, por exemplo, subiu pouco mais de 50%. A carne bovina fresca cresceu 21%. O resultado se deveu ao ciclo da pecuária.
"Essas coisas dependem de ciclos, além da melhora na qualidade do produto há ainda o cenário nacional, que foi de crescimento para o couro", explicou. Ela defende que 2017 deve ser melhor para o Tocantins. "A Austrália teve redução no rebanho, é um espaço de mercado que podemos ocupar, já que eles vendiam muito para a China. A saída dos Estados Unidos da parceria TPP também pode nos beneficiar, já que abre novos mercados”.
Erika lembrou ainda que alguns países autorizaram recentemente a comercialização da carne brasileira, como os Estados Unidos e a União Europeia. As negociações com a Holanda, por exemplo, já tiveram balanço positivo em 2016. O volume de vendas de empresas tocantinenses no país subiu 41% atingindo US$ 90 milhões. As chuvas também vieram mais regulares e no período ideal para a safra 2017 na maioria das regiões produtoras.
"Essas coisas dependem de ciclos, além da melhora na qualidade do produto há ainda o cenário nacional, que foi de crescimento para o couro", explicou. Ela defende que 2017 deve ser melhor para o Tocantins. "A Austrália teve redução no rebanho, é um espaço de mercado que podemos ocupar, já que eles vendiam muito para a China. A saída dos Estados Unidos da parceria TPP também pode nos beneficiar, já que abre novos mercados”.
Erika lembrou ainda que alguns países autorizaram recentemente a comercialização da carne brasileira, como os Estados Unidos e a União Europeia. As negociações com a Holanda, por exemplo, já tiveram balanço positivo em 2016. O volume de vendas de empresas tocantinenses no país subiu 41% atingindo US$ 90 milhões. As chuvas também vieram mais regulares e no período ideal para a safra 2017 na maioria das regiões produtoras.
Histórico
A última vez que o estado tinha registrado queda no volume de exportação foi entre 2008 e 2009, em meio à crise econômica mundial que afetou os mercados naquela época. O resultado de 2016 é o mais baixo desde 2011, quando o Tocantins exportou apenas US$ 486 milhões.
A última vez que o estado tinha registrado queda no volume de exportação foi entre 2008 e 2009, em meio à crise econômica mundial que afetou os mercados naquela época. O resultado de 2016 é o mais baixo desde 2011, quando o Tocantins exportou apenas US$ 486 milhões.
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