Este ano foram 40 reclamações de falta de energia na zona rural de Gurupi.
A multa para empresa de energia pode chegar a R$ 1 milhão.
O Procon em parceria com Ministério Público Estadual entraram com uma ação contra Companhia de Energia do Estado por causa da falta de fornecimento do serviço na zona rural em Gurupi, na região sul. Só este ano foram 40 reclamações de falta de energia na zona rural. Dependendo do caso a multa para empresa de energia pode chegar a R$ 1 milhão.
O problema não acontece só nas fazendas. No total, desde janeiro, foram 57 reclamações de moradores das zonas rural e urbana. O número só não é maior porque, segundo a Defesa do Consumidor, muitos clientes não conseguem formalizar a queixa pessoalmente.
"A gente recebe ligações de pessoas da zona rural e de outros municípios que tem dificuldade de vir ao Procon de Gurupi. Normalmente a gente pede que venha pessoalmente e traga os documentos pessoais porque por telefone não tem como montar o processo. O que a gente pode fazer para que acabar de vez o problema foi apresentar ao MPE e fazer uma parceria nesse processo coletivo", explica o chefe do Procon, Cleicivon Martins.
O chefe do Procon diz ainda que a parceria com o MPE ajuda a conseguir penalidades mais severas e buscar junto a empresa a resolução do problema de forma definitiva. "A gente recolhe informações, encaminha ao MPE e eles entram com a parte administrativa, de multar e fazer o trabalho de autuação, onde a empresa será responsabilizada por causa da falta de serviço."
Prejuízo
A dona de casa Silma Maria de Jesus Silva vive na incerteza sobre a eletricidade na chácara em que ela mora, que fica há 20 km de Gurupi. Isso porque, segundo ela, a qualquer hora a luz vai embora. A dona de casa conta que já chegou a ficar 12 dias sem energia elétrica. Foram muitos prejuízos.
"A gente não tem essa segurança porque nós passamos dias bem difíceis aqui na fazenda e aí a gente fica preocupado."
Quando falta luz, falta água. É porque a bomba do poço não tem como funcionar. Por isso, nos últimos dias ela tem armazenando água. "Não tem energia para ligar a bom e tem dois galões enormes e a gente estava juntando água da chuva para não ficar totalmente sem água. Tem galinha, porco e a gente precisa colocar água para eles. Estamos pegando água do vizinho para beber."
O pecuarista Antônio Fernando Da Silva também passou por situação semelhante na chácara dele. Ele diz que já ficou oito dias sem energia, perdeu os produtos da geladeira e ainda por cima os ovos que estavam na chocadeira.
"A gente mexe com essas coisinhas pequenas. Para gente é prejuízo. Se tem uma carne guardada perde, leite. A chocadeira perde os ovos."
Como se não bastasse os transtornos, eles também dizem que quando ligam na empresa de energia, precisam esperar bastante para resolver o problema. "A gente liga nos 0800 e somo bem atendidos, mas o atender bem não está resolvendo. A equipe demora demais para vir aqui", reclama a Silma.
A dona de casa Silma Maria de Jesus Silva vive na incerteza sobre a eletricidade na chácara em que ela mora, que fica há 20 km de Gurupi. Isso porque, segundo ela, a qualquer hora a luz vai embora. A dona de casa conta que já chegou a ficar 12 dias sem energia elétrica. Foram muitos prejuízos.
"A gente não tem essa segurança porque nós passamos dias bem difíceis aqui na fazenda e aí a gente fica preocupado."
Quando falta luz, falta água. É porque a bomba do poço não tem como funcionar. Por isso, nos últimos dias ela tem armazenando água. "Não tem energia para ligar a bom e tem dois galões enormes e a gente estava juntando água da chuva para não ficar totalmente sem água. Tem galinha, porco e a gente precisa colocar água para eles. Estamos pegando água do vizinho para beber."
O pecuarista Antônio Fernando Da Silva também passou por situação semelhante na chácara dele. Ele diz que já ficou oito dias sem energia, perdeu os produtos da geladeira e ainda por cima os ovos que estavam na chocadeira.
"A gente mexe com essas coisinhas pequenas. Para gente é prejuízo. Se tem uma carne guardada perde, leite. A chocadeira perde os ovos."
Como se não bastasse os transtornos, eles também dizem que quando ligam na empresa de energia, precisam esperar bastante para resolver o problema. "A gente liga nos 0800 e somo bem atendidos, mas o atender bem não está resolvendo. A equipe demora demais para vir aqui", reclama a Silma.
Resposta
Em nota a Energisa informou que não foi notificada da ação. Disse também que no caso da consumidora Silma a concessionária registrou quatros quedas de energia na unidade consumidora causadas pelas fortes chuvas o que resultou na queima do transformador do local.
Segundo a Energisa em todos os eventos as equipes foram mobilizadas e restabeleceram o serviço. Já no caso do Antônio a companhia informou que foi registrada a reclamação do cliente e no mesmo dia realizou o atendimento.
Em nota a Energisa informou que não foi notificada da ação. Disse também que no caso da consumidora Silma a concessionária registrou quatros quedas de energia na unidade consumidora causadas pelas fortes chuvas o que resultou na queima do transformador do local.
Segundo a Energisa em todos os eventos as equipes foram mobilizadas e restabeleceram o serviço. Já no caso do Antônio a companhia informou que foi registrada a reclamação do cliente e no mesmo dia realizou o atendimento.
0 comentários:
Postar um comentário