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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Cerca de 3 mil adolescentes obesos têm acompanhamento no TO em 2016

Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado.
Total de 107 pessoas optaram pela cirurgia bariátrica na rede pública.


A obesidade é uma doença crônica e que pode resultar em sérios prejuízos a saúde. Emagrecer é uma tarefa árdua para todos nós. Mas quando se acumula peso na adolescência os problemas se tornam ainda maiores.

O estudante Diogo Ribeiro tem 12 anos e é um pré-adolescente que não para. Adora jogar futebol com amigos, mas ele tem uma preocupação a mais do que os colegas da mesma idade o excesso de peso. "Pesar mais que os outros não é legal. Sofre bullyng e as vezes nem consegue fazer alguns esportes que os outros fazem. É ruim", diz.

O garoto vai começar a ser acompanhado por um nutricionista da unidade básica de saúde para conseguir emagrecer. Mas antes mesmo de passar na consulta com o médico ele já sabe quais os são alimentos certas na hora de comer. "Parar de comer doce, comer mais salada. Diminuir um pouco o arroz e comer um pouco mais de feijão", diz Ribeiro.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado mais de 3 mil adolescentes no Tocantins com algum tipo de obesidade tiveram acompanhamento nas unidades básicas de saúde em 2016.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica são mais de 30 milhões de obesos no Brasil. Se incluirmos as pessoas com sobrepeso no país esse número vai para 95 milhões. A endocrinologista explica que a obesidade é causada por fatores genético e hábitos de vida e que o adolescente que estiver acima do peso tem mais chances de se tornar um adulto obeso.
"O suporte familiar mais importante é o exemplo, sentar-se à mesa. Falar para comer a salada, mas comer a salada, as frutas junto. Ter esse tipo de comportamento", orienta endocrinologista Claúdia Pignata.

A cirurgia bariátrica é um dos tratamentos mais procurados no Brasil nos últimos anos para acabar com a obesidade. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica aponta que em 2012 foram realizadas 72 mil cirurgias no país. Em 2013 80 mil, em 2014 88 mil e em 2015 mais de 90 mil.

No Tocantins a cirurgia é feita pela rede pública de saúde desde 2011 e 107 pessoas já fizeram o procedimento. Mas a médica alerta que só a cirurgia não resolve o problema. "Não vai adiantar o adolescente se submeter a cirurgia e mais na frente parar de fazer atividade física, voltar a se alimentar de forma incorreta porque vai voltar a ganhar peso", afirma a endocrinologista.

Cerca de 3 mil adolescentes obesos receberam acompanhamento em 2016 (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Cerca de 3 mil adolescentes obesos receberam acompanhamento em 2016
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)




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