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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Com máquina prometida para o HGP, Hospital do Câncer pode ficar no papel

Projeto foi lançado em Palmas, mas impasse atrapalha os planos.
Máquina prometida pelo governo deve ser instalada no Hospital Geral.


O projeto de construção do Hospital do Câncer de Barretos foi lançado nesta terça-feira (31) em Palmas. Porém, um impasse pode atrapalhar a instalação da unidade. Acontece que a capital só pode ter um aparelho de radioterapia na rede pública e a máquina que será destinada à cidade pelo Ministério da Saúde tem portaria autorizada para ser colocada no Hospital Geral de Palmas (HGP).

Atualmente, 1.500 pacientes que estão em tratamento contra a doença no estado. A estimativa é que a unidade do hospital do câncer possa fazer 25 mil atendimentos gratuitos por ano. A obra, que deve custar R$ 60 milhões, ainda não tem data para ser iniciada.

"Esse aparelho é o principal motivo de existir um Cacon [Centros de Alta Complexidade em Oncologia]. Sem a radioterapia nem começa a ter o centro de alta complexidade. E para minha surpresa estão instalando dentro do hospital geral do estado. Estou surpreendido porque está tudo fora do combinado com o governador e com o Ministério da Saúde, que não revogou a portaria", disse o diretor geral do Hospital do Câncer, Henrique Prata.


O governo do Tocantins que anunciou apoio à construção do hospital, disse que a decisão sobre o destino da máquina é do governo federal.

"Nós queremos sim, o Hospital de Câncer de Barretos no Tocantins. É muito importante e nós vamos levar ao ministro uma solicitação de realocação do recurso e do equipamento. Isso veio do ministério, é dinheiro deles e equipamento deles, nós não podemos simplesmente mudar. Queremos tentar mudar e vamos fazer o esforço para isso", disse o secretário Marcos Musafir.

Diante desta dúvida quanto a construção do hospital, Henrique Prata disse que vai junto com o governador Marcelo Miranda falar com o ministro da saúde em Brasília. A audiência está prevista para o dia sete de janeiro.

O Ministério da Saúde informou que o funcionamento da máquina está condicionado a um espaço físico adequado. Informou também que qualquer redirecionamento da máquina de radioterapia precisa ser avaliado novamente.



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