Atualmente, 282 presos estão em liberdade com tornozeleiras.
O Tocantins tem cerca 282 presos usando tornozeleiras eletrônicas atualmente, em Palmas, Gurupi e Araguaína. Os equipamentos são locados e o custo mensal de cada um é de R$ 275. O gasto anual ultrapassa R$ 1 milhão. (Veja o vídeo)
"As ocorrências que surgem são solucionadas imediatamente em razão da utilização dessas tornozeleiras. Então, o estado tem um controle mais efetivo das pessoas que estão com esse equipamento", afirmou o subsecretário de Cidadania e Justiça, Hélio marques.
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A tornozeleira, porém, não é garantia de que a pena está sendo cumprida. Um dos presos, por exemplo, teve a área de movimentação restrita a 50 metros por ordem da Justiça. Porém, o sistema revelou que ele percorreu um trajeto bem maior nesta sexta-feira (27).
Horas depois ele foi preso em flagrante por agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) que estavam monitorando o tráfico de drogas na região. Quando os investigadores chegaram em um bar, mantido pelo suspeito, descobriram que o comércio era uma fachada. Não tinha nada nos freezers.
Por isso, a polícia acredita que o comércio foi aberto há cerca de dois meses pelo suspeito para traficar. No local foram apreendidos crack, uma balança de precisão e dinheiro.
Neste caso, a tornozeleira auxiliou as investigações, mas a eficácia dos equipamentos gera dúvidas porque não impedem os presidiários de cometerem crimes. Mesmo assim é vista pelo sistema judiciário como alternativa para aliviar a lotação das cadeias.
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